O encordoamento de fibras flexíveis, como fibras de sisal, de algodão ou de pelos de animais foi invenção das mais importantes realizadas pela humanidade (havendo indícios de ter iniciado há dez mil anos) e possibilitou a produção de fios para a produção de vestuário e várias outras utilidades.
Inicialmente feito à mão era um simples enrolar e trançar de fios. Posteriormente foi usado o fuso, equipamento que consistia em uma vara com um peso na ponta a qual girava com o movimento de vaivém igual ao dos ioiôs.
No século XVI, segundo pesquisadores, surge a roca, que possui uma roda com correia ligada a um carretel, que ao ser girado, facilita o encordoamento dos fios num processo de enrolamento contínuo. O resultado é um fio muito comprido que pode ser utilizado para ser trançado em cordas, para produzir roupas de tricô ou para ser usado em teares para produção de tecidos.
Este modelo de roca em madeira foi muito comum, tendo surgido na Índia e se popularizado na Europa. Embora convivessem com teares mecânicos industriais, muitas famílias produziam suas próprias roupas a partir dos fios produzidos com esse equipamento e tecidos em teares caseiros. Algumas famílias ainda produzem fios com esse equipamento para tecidos especiais.
Data: Desconhecido. Provavelmente início do século XX
Origem: Provavelmente Brasil, em área de imigração europeia
Estado Atual: Funcional demonstrativo
Para saber mais: http://textilelearner.blogspot.com/2013/08/history-and-evolution-of-spinning.html
Ref. 128-14
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