As ferramentas que fixavam a madeira garantiam ao artesão maior precisão, conforto e produtividade. Portanto, acompanham o homem desde o princípio, inicialmente rudimentares, aperfeiçoadas durante séculos, tornaram-se sofisticadas.
Esta morsa de bancada estava coberta de pó de madeira, o que indica sua utilização até o final de sua utilidade nesse tipo de trabalho. Resgatada por compradores de coisas usadas, salvou-se de se transformar em ferro reciclado e passa a ter uma nova utilidade: memória cultural.
Sem marca nem origem. Toda em aço, pesando 11 kg, foi elaborada em processos industriais e bem podem pertencer ao final do século XIX e início do século XX. Esse período, que vai de 1850 a 1950 pode ser definido como o período da técnica, embora esteja situado dentro da segunda revolução industrial.
Durante seu percurso recebeu ao menos uma manutenção relevante, pois as duas peças de aço que compõem o chassi, um mordente, os quatro suportes de ferro e os respectivos parafusos de fixação não são originais.
Estado atual: Funcional
Curiosidade. A pintura é meramente cosmética. Provavelmente a peça original não possuía pintura pois não encontramos traços relevantes e homogêneos de tinta.
Adiante seguem algumas fotos do estado da peça quando adquirida.
Ref. 235-15