A necessidade de superar a escuridão da noite e as sombras das cavernas levou a humanidade a um trabalho incessante de inovação para transpor o obstáculo das trevas visando sua proteção e movimentação. Das chamas de um archote para os atuais aparelhos de visão noturna mediante a captura de poucos fótons, de diferenças mínimas de calor e de outras técnicas ultra sofisticadas, dezenas de milhares de anos transcorreram. Entretanto, somente a partir da segunda metade do século XX o domínio da luz alcançou os níveis de ficção científica, como atualmente. Portanto, na maior parte da existência da humanidade a iluminação foi feita mediante a projeção da luz decorrente da queima de combustível.
Essas peças, embora não muito antigas, representam bem três épocas distintas: a lâmpada de óleo fixa (lâmpada de Aladim), recipiente onde era colocado óleo e um pavio que conduzia a chama, cuja técnica é multimilenar; o incensário articulado, cuja técnica é centenária, que permitia o transporte sem que o incenso fosse derramado devido ao seu sistema de balanço; e o lampião a pavio, com regulador da chama por um botão giratório, usado nos séculos XVIII a XX.
Ref.: 95-18
Ref.: 120-18